terça-feira, 21 de junho de 2011

Nem branco nem preto , VERDE


PREPAREM-SE BALNEÁRIO VAI CONHECER UMA NOVA MANEIRA DE GESTÃO PÚBLICA

NEM PRETO NEM BRANCO,   VERDE

domingo, 19 de junho de 2011

NIÓBIO. O METAL QUE SÓ O BRASIL FORNECE AO MUNDO.

   

 
Nióbio, o metal que só o Brasil fornece ao mundo. Uma riqueza que o povo brasileiro desconhece, e tudo fazem para que isso continue assim.
Recebemos  do comentarista Mário Assis Causanilhas este artigo sobre o nióbio, sem a menção do órgão de comunicação, site ou blog de onde foi extraído. Por sua importância, decidimos postá-lo aqui na Tribuna da Imprensa, para conhecimento de nossos comentaristas e leitores. (Carlos Newton, editor do blog)
Júlio Ferreira
A cada vez mais no dia-a-dia, o tema é abordado em reportagens nas mídias escrita e televisiva, chegando a já ser alarmante. Como é possível que metade da produção brasileira de nióbio seja subfaturada “oficialmente” e enviada ao exterior, configurando assim o crime de descaminho, com todas as investigações apontando de longa data, para o gabinete presidencial?
Como é possível o fato do Brasil ser o único fornecedor mundial de nióbio (98% das jazidas desse metal estão aqui), sem o qual não se fabricam turbinas, naves espaciais, aviões, mísseis, centrais elétricas e super aços; e seu preço para a venda, além de muito baixo, seja fixado pela Inglaterra, que não tem nióbio algum?
EUA, Europa e Japão são 100% dependentes do nióbio brasileiro. Como é possível em não havendo outro fornecedor, que nos sejam atribuídos apenas 55% dessa produção, e os 45% restantes saíndo extra-oficialmente, não sendo assim computados.
Estamos perdendo cerca de14 bilhões de dólares anuais, e vendendo o nosso nióbio na mesma proporção como se a Opep vendesse a 1 dólar o barril de petróleo. Mas petróleo existe em outras fontes, e o nióbio só no Brasil; podendo ser uma outra moeda nossa. Não é uma descalabro alarmante?
O publicitário Marcos Valério, na CPI dos Correios, revelou na TV para todo o Brasil, dizendo: “O dinheiro do mensalão não é nada, o grosso do dinheiro vem do contrabando do nióbio”. E ainda: “O ministro José Dirceu estava negociando com bancos, uma mina de nióbio na Amazônia”.
Ninguém teve coragem de investigar… Ou estarão todos ganhando com isso? Soma-se a esse fato o que foi publicado na Folha de S. Paulo em 2002: “Lula ficou hospedado na casa do dono da CMN (produtora de nióbio) em Araxá-MG, cuja ONG financiou o programa Fome Zero”.
As maiores jazidas mundiais de nióbio estão em Roraima e Amazonas (São Gabriel da Cachoeira e Raposa – Serra do Sol), sendo esse o real motivo da demarcação contínua da reserva, sem a presença do povo brasileiro não-índio para a total liberdade das ONGs internacionais e mineradoras estrangeiras.
Há fortes indícios que a própria Funai esteja envolvida no contrabando do nióbio, usando índios para envio do minério à Guiana Inglesa, e dali aos EUA e Europa. A maior reserva de nióbio do mundo, a do Morro dos Seis Lagos, em São Gabriel da Cachoeira (AM), é conhecida desde os anos 80, mas o governo federal nunca a explorou oficialmente, deixando assim o contrabando fluir livremente, num acordo entre a presidência da República e os países consumidores, oficializando assim o roubo de divisas do Brasil.
Todos viram recentemente Lula em foto oficial, assentado em destaque, ao lado da rainha da Inglaterra. Nação que é a mais beneficiada com a demarcação em Roraima, e a maior intermediária na venda do nióbio brasileiro ao mundo todo. Pelo visto, sua alteza real Elizabeth II demonstra total gratidão para com nossos “traíras” a serviço da Coroa Britânica. Mas, no andar dessa carruagem, esse escândalo está por pouco para estourar, afinal, o segredo sobre o nióbio como moeda de troca, não está resistindo às pressões da mídia esclarecida e patriótica.
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Cadê a OAB, o MPF, o Congresso Nacional ???
Os bandidos são mais honestos.                                                  WIKIPÉDIA:                      Aplicações
 O nióbio apresenta numerosas aplicações. É usado em alguns aços inoxidáveis e em outras ligas de metais não ferrosos. Estas ligas devido à resistência são geralmente usadas para a fabricação de tubos transportadores de água e petróleo a longas distâncias.
Usado em indústrias nucleares devido a sua baixa captura de nêutrons termais.
Usado em soldas elétricas.
Devido a sua coloração é utilizado, geralmente na forma de liga metálica, para a produção de jóias como, por exemplo, os piercings.
Quantidades apreciáveis de nióbio são utilizados em superligas para fabricação de componentes de motores de jatos , subconjuntos defoguetes , ou seja, equipamentos que necessitem altas resistências a combustão. Pesquisas avançadas com este metal foram utilizados noprograma Gemini.
O nióbio está sendo avaliado como uma alternativa ao tântalo para a utilização em capacitores.
O nióbio se converte num supercondutor quando reduzido a temperaturas criogênicas. Na pressão atmosférica, tem a mais alta temperatura crítica entre os elementos supercondutores, 9,3 K. Além disso, é um dos três elementos supercondutores que são do tipo II ( os outros são o vanádio e otecnécio ), significando que continuam sendo supercondutores quando submetidos a elevados campos magnéticos.
URGENTE!
Muitos que receberão este e-mail simplesmente dirão;"o que eu tenho a ver com Nióbio?"e esquecem de ver o LADO PODRE desta questão: gente do Governo envolvida com desvios desse mineral e "comendo por fora".
Gente graúda, lá da "cabeceira" do Governo federal e órgãos como a FUNAI.
Leia e repasse, vamos tentar acabar com mais essa fonte de roubalheira.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

O Aqüífero Guarani

O Aqüífero Guarani é o maior manancial de água doce subterrânea transfronteiriço do mundo. Está localizado na região centro-leste da América do Sul, entre 12º e 35º de latitude sul e entre 47º e 65º de longitude oeste e ocupa uma área de 1,2 milhões de Km², estendendo-se pelo Brasil (840.000l Km²), Paraguai (58.500 Km²), Uruguai (58.500 Km²) e Argentina (255.000 Km²).Sua maior ocorrência se dá em território brasileiro (2/3 da área total), abrangendo os Estados de Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

http://www.fundacaoboticario.org.br/pt-br/paginas/novidades/detalhe/default.aspx?idNovidade=147

Há terras para ampliar a produção sem desmatamento

Estudo ainda inédito de pesquisadores da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP) confirma que existem terras suficientes no Brasil para multiplicar a produção agropecuária sem que seja necessário expandir o desmatamento. De acordo com o trabalho, o aumento da produtividade da pecuária permitiria diminuir a área de pastagens e liberaria até 69 milhões de hectares para a agricultura, diminuindo a demanda pela abertura de novas áreas.
Os 69 milhões de hectares equivalem aos territórios somados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. Usar todas essas terras significaria dobrar a área agrícola brasileira.
Coordenado pelo pesquisador Gerd Sparovek, o trabalho defende que a adoção de tecnologias simples já difundidas no País, como a divisão e rotação de pastos, possibilitaria ampliar a lotação média das fazendas de gado, considerada muito baixa no Brasil, de pouco mais de uma cabeça por hectare para quase duas. Assim, seriam liberadas áreas para a agricultura.
"Toda a discussão sobre as mudanças do Código Florestal deveria passar pela rediscussão da pecuária extensiva no Brasil", afirmou Sparovek durante seminário, em 22 de feveiro, quando foi apresentado o levantamento, que deve ser publicado neste mês. No evento, realizado na Câmara dos Deputados para discutir as mudanças no código, Sparoveck revelou que existiriam 103 milhões de hectares com vegetação nativa disponíveis para desmatamento regular de acordo com a lei atual - território maior que o Mato Grosso. O pesquisador disse que a mudança proposta para a legislação precisa incluir, além da sua aplicabilidade, o debate sobre como proteger as terras ainda disponíveis para desmate legal.
A pesquisa não trata de situações regionais e casos específicos, mas reforça a tese de que programas de grande escala de planejamento territorial, assistência técnica e incentivo à regularização ambiental podem manter o ritmo de crescimento da agropecuária sem a necessidade de ampliar a fronteira agrícola. O desafio seria conciliar a alocação de terras para a produção agropecuária, exploração florestal e conservação.
Informações do Censo Agropecuário 2006 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o último realizado no País, apontam que um quinto do território nacional (ou 158 milhões de hectares) é ocupado por pastagens. Deste total, quase 20% estão em terras de alta ou média aptidão para lavouras, segundo Sparovek.
Para os pesquisadores da Esalq, a intensificação da pecuária seria suficiente para manter o rebanho nacional em patamares adequados à demanda dos mercados nacional e internacional. Traria também como consequências a produção de carne de melhor qualidade, estabilidade de preços, redução nas emissões de gases de efeito estufa e menor degradação do solo.
O estudo mostra que o polêmico substitutivo ao projeto de lei nº 1876/99 e outros apensados, de autoria do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), pode desproteger definitivamente 43 milhões de hectares de Áreas de Preservação Permanente (APP) e 42 milhões de hectares em Reservas Legais (RL) que foram desmatados ilegalmente. Assim, regularizaria a situação dos proprietários dessas áreas.
RL é a fração de toda propriedade rural que não pode ser desmatada e varia de 20% a 80%, dependendo do bioma. No bioma amazônico, esse percentual é hoje de 80%. A APP é a faixa de vegetação situada ao longo de corpos de água, no topo de morros e em encostas, que também não pode ser eliminada segundo a lei.
Estudo da SBPC e ABC
No mesmo seminário, também foram apresentados alguns dos resultados de outro estudo sobre as alterações propostas para o Código elaborado por um grupo de especialistas reunido pela Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e a Academia Brasileira de Ciências (ABC). Os pesquisadores que participaram do evento rechaçaram as principais propostas contidas no substitutivo, como reduzir as APPs e anistiar quem desmatou ilegalmente.
A pesquisa do grupo da SBPC e da ABC está sendo finalizada e deve ser divulgada em 15 dias. O sumário executivo já está disponível (acesse aqui). Nele, os cientistas defendem um “planejamento criterioso na ocupação agrícola, com adoção de práticas de manejo conservacionista” de forma que o “potencial de uso dos recursos naturais seja otimizado, ao mesmo tempo que sua disponibilidade seja garantida para as gerações futuras”.
Ambos os estudos põem por terra algumas das principais premissas do substitutivo, como a ideia de que a aplicação do Código Florestal atravanca o desenvolvimento agropecuário. O trabalho da SBPC e da ABC, por exemplo, lembram que o Brasil tornou-se um dos maiores exportadores agrícolas do mundo com base em grandes saltos de produtividade e na conversão de pastagens em cultivos – e não na ampliação da fronteira agrícola. Entre 1975 e 2010, enquanto a área plantada aumentou mais de 45%, a produção cresceu 268% no Brasil. A produtividade média mais que dobrou, passando de 1.258 kg/ha, em 1977, para 3.000 kg/ha, em 2010.
A pesquisa aponta que ainda existe bom potencial para intensificação do uso do solo, mesmo em regiões onde o seu grau é considerado acima da média nacional, como no Centro-oeste, Sudeste e no Sul. Projeções do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) indicam que, entre 2010 e 2020, a taxa anual média de crescimento da produção das lavouras será de 2,67%, enquanto a área plantada subirá apenas 0,45% ao ano, passando de 60 milhões de hectares para 69,7 milhões de hectares.

Para saber mais, acesse o site da Campanha SOS Florestas.
Autor: SOS Florestas – Instituto Socismbiental Ambiental (ISA) - Oswaldo Braga de Souza
 
http://www.apremavi.org.br/noticias/apremavi/647/relatorio-do-mma-confirma-apps-preservadas-evitam-tragediashttp://www.apremavi.org.br/noticias/apremavi/647/relatorio-do-mma-confirma-apps-preservadas-evitam-tragedias



Relatório do MMA confirma: APPs preservadas evitam tragédias

Autor: Miriam Prochnow. Publicado em 09/05/2011.

Área de APP atingida pela subida das águas no RJ. Foto: Wigold B. Schaffer
Na semana decisiva para o Código Florestal Brasileiro, o Ministério do Meio Ambiente (MMA) apresenta um relatório importantíssimo "Áreas de Preservação Permanente e Unidades de Conservação X Áreas de Risco", que faz uma análise clara, profunda e sem deixar espaços para argumentações contrárias, sobre a importância das Áreas de Preservação Permanente (APPs) para o bem-estar da população, em especial na proteção das pessoas contra tragédias naturais, como a que aconteceu no Rio de Janeiro no início de 2011.

O Relatório do MMA, elaborado por Wigold Bertoldo Schäffer, Marcos Rosa, Luiz Carlos Servulo de Aquino e João de Deus Medeiros, é resultado dos levantamentos realizados em campo no período de 24 a 26 de janeiro de 2011, aproximadamente duas semanas após a tragédia e analisou a relação entre as APPs, previstas no art. 2º da Lei no 4.771, de 1965, e as áreas de risco, sujeitas a enchentes e deslizamento de terra e rochas, face à tragédia socioambiental que atingiu a região serrana do Rio de Janeiro, mais especificamente os municípios de Nova Friburgo, Petrópolis e Teresópolis e as implicações decorrentes das ocupações e usos inadequados destas áreas.

O estudo faz um levantamento completo do que prevê a legislação federal com relação às APPs e suas funções, estabelecendo uma clara relação entre as áreas atingidas pela tragédia e a ocupação indevida das áreas de preservação permanente. Faz uma análise completa de várias situações: deslizamentos de encostas, inundação e destruição de benfeitorias e plantações instaladas em beiras de rios, etc. A análise é consolidada através da comparação de imagens de satélite de antes e depois da tragédia, com a indicação clara das áreas atingidas e que se caracterizam como APPs.

É importante lembrar que as Áreas de Preservação Permanente (APPs) são espaços territoriais especialmente protegidos de acordo com o disposto no inciso III, § 1º, do art. 225 da Constituição Federal e que seu conceito e uso é dado pelo Código Florestal (Lei Federal no 4.771). O conceito legal de APP relaciona tais áreas, independente da cobertura vegetal, com a função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica, a biodiversidade, o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações humanas.

Diz o relatório: “Como se vê, as APPs não têm apenas a função de preservar a vegetação ou a biodiversidade, mas uma função ambiental muito mais abrangente, voltada, em última instância, a proteger espaços de relevante importância para a conservação da qualidade ambiental como a estabilidade geológica, a proteção do solo e assim assegurar o bem-estar das populações humanas”.

Veja abaixo as conclusões do relatório. Acesse o relatório completo aqui. Acesse também o site da campanha SOS Florestas e participe da mobilização contra a votação da proposta de Código Florestal do Deputado Aldo Rebelo.

Conclusões do Relatório: Áreas de Preservação Permanente e Unidades de Conservação X Áreas de Risco - O que uma coisa tem a ver com a outra?


“O Desastre natural ocorrido na região serrana do Rio de Janeiro assume contorno catastrófico por conta da conjugação de fatores sabidamente associados à geração de risco de acidentes naturais. A topografia, geologia, hidrografia e regime pluviométrico da região determinam a previsibilidade da ocorrência de acidentes naturais na área, fenômenos diretamente associados com a evolução e moldagem da paisagem. Nessas condições a suscetibilidade a escorregamentos associados à instabilidade de encostas é bastante evidente, e a ocupação destas encostas e áreas adjacentes torna os desastres naturais em eventos catastróficos devido a proporção de vítimas e danos socioeconômicos de elevada monta.

O presente estudo demonstra que a faixa de 30 metros em cada margem (60 metros no total) considerada Área de Preservação Permanente ao longo dos cursos d’água estivesse livre para a passagem da água, bem como, se as áreas com elevada inclinação e os topos de morros, montes, montanhas e serras estivessem livres da ocupação e intervenções inadequadas, como determina o Código Florestal, os efeitos da chuva teriam sido significativamente menores.

O presente estudo constatou que tanto nas regiões urbanas, quanto nas rurais, as áreas mais severamente afetadas pelos efeitos das chuvas foram:
a) as margens de rios (incluindo os pequenos córregos e margens de nascentes). As áreas diretamente mais afetadas são aquelas definidas pelo Código Florestal como Áreas de Preservação Permanente – APPs.
b) as encostas com alta declividade (geralmente acima de 30 graus. No casos dos deslizamentos observou-se que a grande maioria está associada a áreas antropizadas, onde já não existe a vegetação original bem conservada ou houve intervenção para construção de estradas ou terraplanagem para construção de edificações diversas.
c) Áreas no sopé dos morros, montanhas ou serras. Observou-se que as rochas e terra resultantes dos deslizamentos das encostas e topos de morro atingiram também edificações diversas construídas muito próximas da base.
d) Fundos de vale. Observou-se também que áreas em fundos de vale, especialmente aquelas áreas planas associadas a curvas de rio foram atingidas pela elevação das águas e pelo corrimento e deposição de lama e detritos.

Registrou-se também que em áreas com florestas bem conservadas, livres de intervenções como estradas, edificações ou queimadas, o número de deslizamentos é muito menor do que nas áreas com intervenções e, obviamente, as consequências em termos de perdas materiais e humanas são nulas.

Considerando o razoável conhecimento das características naturais da região, dos níveis e intensidade das intervenções antrópicas, dos indícios de instabilidade das encostas e dos dados de pluviosidade disponíveis, e da existência de metodologias para determinação, classificação, e monitoramento das áreas de risco, relativamente simples e disponíveis, é razoável destacar que a utilização adequada destas informações pode efetivamente reduzir o caráter catastrófico de eventos como o que ocorreu na região serrana do Rio de janeiro em 2011, e tantos outros que assistimos em diferentes localidades do país.

Conclui-se, por último, que os parâmetros de preservação permanente estabelecidos no Código Florestal devem ser mantidos e rigorosamente fiscalizados e implementados, tanto nas áreas rurais quanto urbanas. Além disso, a legislação federal deveria ser mais incisiva no sentido de exigir do Poder Público (Federal, Estadual e Municipal) medidas complementares de proteção a áreas que apresentem localmente características ambientais relevantes ou áreas que estejam sujeitas a riscos de enchentes, erosão ou deslizamento de terra e rolamento de rochas”.

Arquivos anexos

Relatório MMA Tragédia Rio de Janeiro (5.69mb)
Livro APPs e Áreas de Risco (16.08mb)

sábado, 11 de junho de 2011

O Pequeno PRODUTOR RURAL

O Pequeno PRODUTOR RURAL

POR: Rafael Oliveira

10/06/2011.

A história do "PEQUENO PRODUTOR RURAL" e a cadeia do processo produtivo.

Diante de fatos apresentados por um Dpt (Despóta) Federal, vamos fazer uma reengenharia do ciclo do processo produtivo. Um litro de leite na minha mesa para o café da manhã. Vamos entender o processo. O leite sai da área chamada " PEQUENA PROPRIEDADE RURAL", onde supostamente tem um "PEQUENO PRODUTOR RURAL", aqui denominado Sr. Odacílio.

O seu Odacílio tem uma pequena propriedade rural, onde cria uma vaquinha leiteira para o seu sustento e a sobra, que é muita, ele vende pra cooperativa rural de sua região, prá isso, acontecer, seu Odacílio cortou uma área de reserva florestal, afinal a vaquinha do seu Odacílio tem que comer e ele alí na área desmatada plantou pasto pra sua vaquin ha. Então o processo é assim, o seu Odacílio pega o que ele não vai usar, engarrafa num tonel e leva de carroça até o vilarejo, local que recebe os produtos para a cooperativa rural.Neste vilarejo todos os dias o seu Sebastião, filho de um "PEQUENO PRODUTOR RURAL" apanha os produtos com seu caminhão e leva-os para a cooperativa rural para beneficiamento e envazamento industrial. Esta industria aqui denominada Usina de beneficiamento de Leite da Cooperativa Rural, que tem como parceiros empresas multinacionais de recipientes, próprios para à venda ao consumidor final, faz todo o processo e disponibiliza aos seus revendedores e vendedores o produto próprio para o consumo. Ela também faz a distribuição. Os vendedores e seus representantes revendedores vendem o produto para os grandes centros de consumo, onde grandes empresas multinacionais de venda ao varejo dispoem ao consumidor final, nas suas gôndolas o leite, agora não mais do seu Odacílio o "PEQUENO PRODUTOR RURAL", e eu, mero consumidor final adquiro o leite e o levo para casa, afin de consumí-lo, o que o faço geralmente no café da manhã, mas também uso em outros beneficiamentos de alimentos como bolo, pão etc, etc... então compro sempre mais e mais e o " PEQUENO PRODUTOR RURAL" cada vez produz mais e mais.

Agora o seu Odacílio o "PEQUENO PRODUTOR RURAL" esta numa alegria total, porque a sua vaquinha tá "prenha" e o seu Odacílio com o apoio da "Embrapa" e seu veterinário, descobriu que sua vaquinha vai dar à luz a duas outras vaquinhas e determinou que é necessario mais campo de pastagem e o seu Odacílio o "PEQUENO PRODUTOR RURAL" já demarcou uma área da Floresta que vai derrubar e é claro que como "PEQUENO PRODUTOR RURAL" não tem muita área, só sobrou aquela alí na beira do riacho. Área desmatada e plantada a nova pastagem. As vaquinhas do seu Odacílio o "PEQUENO PRODUTOR RURAL" agora já tem espaço suficiente para pastarem e produzirem o melhor leite da região e que vai trazer mais e mais consumo e mais e mais produção rural, intensificando a cadeia do processo produtivo do leite. e assim como o seu Odacílio o "PEQUENO PRODUTOR RURAL", cresceu e seu rebanho também, já passa automáticamente para outro piso de classe social consumidora, incentivando assim a criação de novos "PEQUENOS PRODUTORES RURAIS" aumentando o desmatamento e diminuindo as Florestas e decepando a vida, "micro" que seja do planeta.

o consumismo II

O início da reengenharia do cotidiano-

o início da reengenharia do cotidiano-
Por: Rafael Rodrigues de Oliveira Silva.
10/06/2011.
 
Deixei de postar faz algum tempo já estou em fase de espaço vazio na mente, acho que é assim que se fala ou melhor se escreve, sei lá. Últimamente não tenho tido vontade de escrever,só isso. Então só compartilho e compartilho com os facebrothers. Estamos atravessando a era da informação e é preciso filtrar as informações que nos chegam em alta velocidade e quantidade, afinal sou eu, euzinho somente, que recebo todas elas e não tenho tido tempo de compilá-las, se é que me entendem. E depois dessa bateria de informações diárias, e depois de filtrá-las descubro que pelo mundo inteiro é só boas notícias, acho que isso me tirou o foco, ou algo do gênero, que resultou em branco total na mente, se não vejamos, uma rápida análise das noticias recebidas no mes 05/2011 e 06/2011.
Aqui começa o problema, mês de maio de dois mil e onze e mês de junho de dois mil e onze, já pirei denovo, vou ouvir um Zig Marley pra relaxar.... Ano de 2011, século vinte e um, e se, Darwin e Fritz Muller estivessem aqui estariam em plena depressão aguda,com tanta devastação e imoralidade, pois faz tempo que discutiam a TEORIA DA EVOLUÇÃO das espécies e descobriam pra que servem os seres vivos no planeta, as suas funções ambientais no micro e no macro.
Lá pela europa , ásia, Oriente Médio só boas notícias, credo... o mundo ligado e interligado democráticamente e libertário, move governos e depõe governos, incita e emerge humanos desconhecidos, agora já nem tanto, a Alemanha decide desligar todas as usinas nucleares, claro, o que vão fazer com toda aquela energia perigosa? Não tem o que produzir ou melhor para quem produzir, cade o consumidor? O que tem de consumo é um consumo equilibrado só o necessário, não precisará nos próximos anos de mais energia, já tem o suficiente e mais, se houver uma demanda maior, comprará dos seus vizinhos produtores. França, Itália, Espanha. enfim a Europa em estado tipo convulsão social sei lá, Guerra no Afeganistão, Iraque, Líbia, Egito, até ai nada de novo, mas o motivo é novo, DEMOCRACIA E LIBERDADE, aquela do USA, tão propalada e nunca assistida, prometida mas nunca revelada. E através da Internet é possível vive-la , ERA DIGITAL, mas como vivenciá-la no dia a dia, no cotidiano, pirou a cabeça dos muleques meu. São requisitos básicos de democracia e liberdade assim tipo Mulheres que não tem o direito de trabalhar ou simplesmente dirigir um automóvel, passam a requissitá-los pelo mundo todo, fora estupidez humana, LIBERDADE da éra digital, agora na vida real.
No Brasil a coisa está... é bem, tipo um pouco mais adiantada que a Ásia? sei não, vejamos, Justiça que liberta assassíno terrorista, policiais que roubam caixas eletronicos verdadeiros assaltantes de bancos, juizes pedófilos, juizes que mandam dar porrada nos contraditórios, governador que prende e aterroriza verdadeiros heróis e suas famílias, liberação para devastar, desmatar áreas para construção de usinas hidrelétricas na Amazonia, o que é isso, meu, ta louco?.. Não, é verdade, até um código inconstitucional, palavra bonita, os caras do governo aprovaram para acabar com as reservas florestais do país, em nome do "PEQUENO PRODUTOR RURAL". isso eu tenho que digerir com bastante calma, vou curtir Raimundos pra essa... é vou ter que ficar uns dois ou mais dias para poder filtrar, compilar estas informações digitais.
Após alguns dias de resoluta digestão... resolvi vou fazer uma "reengenharia das informações recebidas" para poder entender os despotas federais que aprovaram tal decisão, assim: Em nome do "PEQUENO PRODUTOR RURAL" vamos matar, desmatar, agredir de todas as formas de vida no planeta, pô meu, isso é muito louco. Preciso mais tempo ...


O CONSUMISMO

quinta-feira, 2 de junho de 2011

O ESTADO DO PAÍS




 
 
 
 
 
 
" O País perdeu a inteligência e a consciência moral. Os costumes estão dissolvidos e os caracteres corrompidos. A prática da vida tem por única direcção a conveniência. Não há princípio que não seja desmentido, nem instituição que não seja escarnecida. Ninguém se respeita. Não existe nenhuma solidariedade entre os cidadãos. Já se não crê na honestidade dos homens públicos. A classe média abate-se progressivamente na imbecilidade e na inércia. O povo está na miséria. Os serviços públicos vão abandonados a uma rotina dormente. O desprezo pelas ideias aumenta em cada dia. Vivemos todos ao acaso. Perfeita, absoluta indiferença de cima a baixo! Todo o viver espiritual, intelectual, parado. O tédio invadiu as almas. A mocidade arrasta-se, envelhecida, das mesas das secretarias para as mesas dos cafés. A ruína económica cresce, cresce, cresce... O comércio definha, a indústria enfraquece. O salário diminui. A renda diminui. O Estado é considerado na sua acção fiscal como um ladrão e tratado como um inimigo. Neste salve-se quem puder a burguesia proprietária de casas explora o aluguer. A agiotagem explora o juro. … E a certeza deste rebaixamento invadiu todas as consciências. Diz-se por toda a parte: «o País está perdido!» Ninguém se ilude. Diz-se nos conselhos de ministros e nas estalagens. E que se faz? Atesta-se, conversando e jogando o voltarete, que de Norte a Sul, no Estado, na economia, na moral, o País está desorganizado - e pede-se conhaque! Assim todas as consciências certificam a podridão; mas todos os temperamentos se dão bem na podridão! Aqui estamos pois diante de ti, mundo oficial, constitucional, burguês, doutrinário e grave! Não sabemos se a mão que vamos abrir está ou não cheia de verdades. Sabemos que está cheia de negativas. Não sabemos, talvez, onde se deve ir; sabemos, decerto, onde se não deve estar. Catão, com Pompeu e com César à vista, sabia de quem havia de fugir, mas não sabia para onde. Temos esta meia ciência de Catão. De onde vimos? Para onde vamos? - Podemos apenas responder: Vimos de onde vós estais, vamos para onde vós não estiverdes. Nesta jornada, longa ou curta, vamos sós. Não levamos bandeira, nem clarim. Pelo caminho não leremos a Nação, nem o Almanaque das Cacholetas. Vamos conversando um pouco, rindo muito. Somos dois simples sapadores às ordens do senso comum. Por ora, no alto da colina, aparecemos só nós. O grosso do exército vem atrás. Chama-se a Justiça. …O orgulho da política nacional é ser doutrinária. Ser doutrinário é ser um tanto ou quanto de todos os partidos; é ter deles por consequência o mínimo; é não ser de partido nenhum - ou ser cada um apenas do partido do seu egoísmo. Sabem, pois, qual seria o Governo útil, profícuo, necessário, neste deplorável estado do espírito público? Aquele que o País, chamado a pronunciar-se por um plebiscito negativo, declarasse terminantemente e compactamente - que não queria. Porque então a opinião acordaria talvez, viveria, lutaria, e apareceriam dois partidos que não existem agora, e sobre os quais gira como nos seus pólos naturais a lei do aperfeiçoamento: - para um lado a Reacção, para outro a Revolução. Até lá os poderes do Estado subsistem, tendo perdido a sua significação.” …